quarta-feira, 27 de abril de 2011

Qual a essência da nossa prática profissional?

Esta vai para os nossos alunos de Atenção Farmacêutica.
Entre definições de categorias e classificações de PRMs, de fato necessárias ao exercício técnico e intervenção racional no processo de manejo das necessidades farmacoterapêuticas de nossos pacientes...A partir da discussão de hoje e dos exclentes questionamentos que vocês fizeram em sala de aula, eu lembrei de um poema de Cora Coralina, que li faz alguns anos...
São palavras que resumem aquilo que poderia ser o significado, a essência humana da nossa prática:

Saber Viver


"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar."

Cora Coralina

sábado, 16 de abril de 2011

The professional pharmacist and the pharmacy business (Quando até as pedras clamam!!! Quo Vadis Farmácia?)

Chapman C. The professional pharmacist and the pharmacy business Aust Prescr 2011;34:34-5

"Expansion of the role of pharmacists in primary health care should be more than just assistance with the selection of complementary and over-the-counter medicines. Pharmacists should contribute in a more meaningful way as part of a team approach to health care so that referral to other members of the team, particularly general practitioners"

"In reality, payment for professional services other than the preparation and dispensing of pharmaceutical products will remain an unfulfilled goal until pharmacists unequivocally demonstrate they can contribute significantly to primary health care."

Os trechos acima foram extraídos do editorial da Australian Prescriber deste mês redigido pelo Prof. Colin Chapman que busca refletir e levantar uma questão que ele considera premente para o desenvolvimento da profissão farmacêutica, com implicações para o modelo de cuidado à saúde na Autrália...
A leitura deste artigo só reforça vários argumentos, ensaios, relatos e documentos oficiais que tratam da necessidade de reorientação e expansão do nosso modelo de prática...Este é um fato que parece ser de conhecimento até das pedras do deserto...

"Nevertheless, the time has surely come for community pharmacists to decide once and for all if they are to embrace the changes necessary to improve substantially the 'nonprescription' services they offer." 

domingo, 10 de abril de 2011

Farmácia nas ondas do rádio

Prezados amigos, para conhecimento, estamos divulgando o Programa "A saúde tem remédio...fale com seu Farmacêutico", uma produção do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Farmácia Social (LEPFS) e Rádio UFS. Quem quiser assistir basta acessar o site da Rádio UFS FM http://www.infonet.com.br/radioufsfm/
Os horários de inserção do programa estão disponíveis abaixo:

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sobre as tendências do Ensino Farmacêutico

Recent Trends on the Future of Graduate Education in the Pharmaceutical Sciences and Research

Um artigo interessante publicado no Journal of Young Pharmacists (em 2010) para quem se interessa pela formação de farmacêuticos. Os autores discutem as principais tendências da educação farmacêutica neste início de século, incluindo aí a Pós-graduação. Apesar de limitado a um contexto diferente do nosso e por vezes com argumentações muito amplas pela pretensão do artigo, o que a meu ver acaba abordando superficialmente a questão do ensino farmacêutico na Pós-graduação strictu sensu, o artigo vale pelas conexões que faz entre um projeto de formação e modelo ou modelos de prática profissional.

Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3021699/?tool=pubmed