quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Reconciliação de medicamentos

A reconciliação de medicamentos (ou reconciliação medicamentosa) consiste em uma das ações do Farmacêutico Clínico para identificar e corrigir falhas, inconsistências e problemas no sistema de medicação, prevenindo erros e eventos adversos, mas também colaborando para a adesão do paciente.
Na nossa aula desta semana vocês puderam entender qual o significado desta atividade, bem como na aula prática tiveram a oportunidade de perceber as dificuldades, assim como possibilidades para a implantação da reconciliação em um ambiente hospitalar com as características do nosso HU.
O quê vocês acharam da atividade? O quê é a reconciliação para vocês? Quais estratégias vocês utilizariam, a partir da prática realizada para implantar o processo de reconciliação no HU?
Comentem
Um sugestão de link: Guia de Consulta Rápida para Reconciliação de Medicamentos para Pacientes da University Health Network http://www.uhn.ca/Patients_&_Visitors/health_info/topics/documents/Core_Clinical_Services/Pharmacy/D5582C_Med_Reconciliation_Port.pdf
A seguir também sugiro a leitura do encarte sobre Erros de Medicação publicado pelo CFF que resume aquilo que abordamos até agora sobre Segurança do Paciente.

16 comentários:

  1. Reconciliação de medicamentos é um dos esforços para reduzir o número de erros de medicação que ocorre a cada dia. Esses erros são uma das causas que mais levam a lesões e danos aos pacientes dentro de um hospital. O processo começa quando o paciente é admitido no hospital, continua quando o paciente é transferido para um diferente nível de cuidado, e ocorre novamente quando o paciente deixa o hospital. Em um contexto mais amplo, a Reconciliação de Medicamentos também se aplica para procedimentos ambulatoriais onde medicamentos ou dosagens podem ser alterados.
    Após a realização da prática no HU, a qual foi muito importante para entendermos basicamente o que foi dito na teoria, podemos pensar em possibilidades para uma implantação desse sistema no hospital.
    Para prevenir eventos adversos causados por medicamentos (EAM) poderia ser implementado um plano seguro para o uso de medicamentos em 3 fases da assistência: na admissão do paciente, nas transferências entre setores e na alta.
    Na prática, seria um processo de criação de uma lista a mais correta possível de todos os medicamentos que um paciente está tomando – incluindo o nome, dosagem, freqüência – e comparar essa lista com a prescrição do médico na admissão, em qualquer transferência de setor, e na alta, com a meta de fornecer medicamentos corretos para o paciente em todos os pontos de transição dentro do hospital. Se qualquer medicamento da pré-admissão não for pedido ou declarado explicitamente, o farmacêutico deve contatar o médico do paciente. O médico deve então pedir o medicamento ou confirmar formalmente que há uma justificativa para que a medicação não tenha sido prescrita. Cada vez que o paciente se desloca de um setor para outro, os médicos devem revisar as prescrições prévias frente à nova prescrição e ao planejamento terapêutico proposto, reconciliando qualquer diferença.

    Ou seja, este processo dentro do HU envolveria 3 passos: Verificação (coleta de histórico de medicamento); Esclarecimento (assegurar que os medicamentos e dosagens estão adequados) ; Reajuste (documentar as alterações no prontuário).

    Assim, a reconciliação de medicamentos seria uma estratégia utilizada para reduzir erros de medicação nas mudanças de nível de cuidados dos pacientes no HU. Com isso, reduziria também o trabalho associado com a gestão das prescrições de medicamentos. Depois da implementação, o gasto de tempo da enfermagem na admissão seria reduzido e o tempo que os farmacêuticos estariam envolvidos com a alta também levaria uma redução. Em fim, esta prática levaria a uma maior aderência ao tratamento por parte do paciente, garantindo sua eficácia.

    Aluna: Tamara Bispo

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  2. A reconciliação de medicamentos consiste em comparar os medicamentos que o paciente estava tomando com os novos que foram prescritos, seja de casa para o hospital, do hospital para casa, da mudança de local de internamento, observando e resolvendo problemas de dosagem, de substâncias repetidas, de interações e outros eventuais erros que são encontrados.
    A atividade de reconciliação de medicamentos foi bastante interessante, pois foi algo novo para nós, tanto a parte de analisar o prontuário do paciente, quanto a de conversar com ele e conseguir informações importantes, as quais em alguns casos nem constavam no prontuário. Percebemos o quanto é importantes essa relação do paciente com o profissional farmacêutico e o quanto isso pode ser proveitoso para o tratamento. As informações adquiridas com o paciente, e até com seu acompanhante, juntamente com o prontuário fornecem dados que possibilitam ao farmacêutico minimizar a ocorrência de discrepâncias nos medicamentos prescritos.
    Para implantar a prática de reconciliação no HU o ideal seria primeiramente treinar os futuros farmacêuticos, com estágios nessa área, criando assim uma demanda de profissionais, pois as pessoas iriam perceber o tamanho da importância dessa prática e a diferença que ela faz no tratamento, pois isso depende do uso correto do medicamento.
    Os estagiários iriam colher informações do pronto atendimento, da internação e da prescrição da alta e iriam dar a sua colaboração com informações a cerca do que deve ser mantido e do que precisa ser mudado. Isso além de ajudar o paciente ajudaria também os próprios futuros profissionais, auxiliando na participação direta na equipe multidisciplinar de saúde.



    Alana Teles.

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  3. josé paulo mendonça da mota filho9 de outubro de 2011 às 18:07

    O trabalho de um farmacêutico clinico é de fundamental importância para o paciente, pois é ele que tem a função de identificar e corrigir falhas onde outros profissionais da saúde não identificaram, tendo a função primordial de preveni erros que cheguem ao paciente.
    Para mim estamos no caminho certo quando se diz respeito a pratica, pois isso nos coloca diante da realidade que iremos enfrentar

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  4. Josepha Yohanna de Jesus9 de outubro de 2011 às 19:01

    Ao meu ver a reconciliação de medicamentos de forma simplificada pode ser definida como a comparação entre os medicamentos em uso pelo paciente antes da internação com os medicamentos prescritos para serem utilizados no hospital e apos a alta. A reconciliação evita possiveis erros de medicação sendo portanto o papel do farmacêutico fundamental nesse processo. A ultima aula pratica foi bastante interessante alem de ser uma marco na disciplina de farmácia clínica da UFS, pois pela primeira vez os alunos poderam ter o contato físico com paciente. Para implantar o processo de reconciliação no HU primeiro deveria formular listas adequadas de reconciliaçao, e treinar toda equipe multidisciplinar. Sendo também necessário a presença de estagiarios que podessem auxiliar nas tres etapas do processo: verificação, confirmação e reconciliação.

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  5. Reconciliação é uma comparação entre os medicamentos em uso pelo paciente antes da internação com os medicamentos prescritos durante a internaçao e apos a alta, com o intuito de averiguar se exsite algum erro de medicaçao,e interaçao medivamentosa. Com isso percebe-se a impotancia do farmaceutico clinico avaliando essa lista de reconciliaçao de medicamento e interferindo de modo a evitar qualquer dano a saude do paciente. A principal estrategia para fazer essa reconciliaçao de medicamentos é criar uma lista que colhesse informaçoes do paciente com relaçao aos medicamentos que sao utilizados antes de ser admitido no hospital, e depois de ser internado, formulando perguntas que sejam entendidas pelo paciente e que nos informe de modo que permita identificar e prevenir qualquer problema futuro.

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  6. Paula dos Passos Menezes9 de outubro de 2011 às 19:21

    Reconciliação de medicamentos é uma prática ainda pouco implantada nos hospitais, mas que é uma ferramenta de suma importância no atendimento ao paciente. Com ela, pode-se minimizar PRM, eventos adversos, bem como erros de medicação.Faz-se importante aexistência de uma lista de admissão que conste os medicamentos que o paciente vem usando até a internação e uma lista de alta, onde será listada toda a terapia medicamentosa com horários de administração. E é importante ressaltar que essa última lista deve ter uma linguagem simples para que o paciente possa assimilá-la e com isso aderir ao tratamento. Foi muito importante termos o primeiro contato com os pacientes. Vê-los naquelas condições debilitadas e saber que podemos intervir de alguma forma para resultados positivos foi muito gratificante.

    Paula Menezes

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  7. Fabricio Lima dos Santos9 de outubro de 2011 às 20:12

    Sendo a reconciliação de medicamentos um processo formal que verifica o uso de medicamentos, identifica variações e corrige os erros de medicação nas interfaces da assistência prestada. O profissional farmacêutico é de suma importância nessa prestação de serviço que tem como objetivo principal o bem estar do paciente, sendo ele o principal privilegiado. A interação com o paciente também é de suma importância nesse processo trazendo mais a tona a figura do farmacêutico para a sociedade, tendo a possibilidade do farmacêutico agir de forma direta nas prática clinicas, tendo uma ajuda significativa na prevenção de possíveis erros.

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  8. Renata Menezes Matos9 de outubro de 2011 às 21:18

    Reconciliação de medicamentos consiste no processo em que o farmacêutico avalia quais são os medicamento usados pelo paciente antes da internação ou quando ele muda de ala dentro do hospital, depois da alta ou mesmo quando ele muda de um hospital para outro nesse processo o farmacêutico pode avaliar se existe algum erro de medicação ou interação medicamentosa. A aula prática foi muito proveitosa e podemos aplicar conhecimento teórico na prática além do primeiro contato com o paciente. Para implantação da reconciliação no HU deve-se elaborar uma ficha contendo informações sobre quais medicamentos o paciente utilizou, a frequência e a dosagem para cada medicamento comparando com os novos medicamentos prescritos, para isso o hospital deveria treinar e ter mais estagiários. Assim o paciente teria um a farmacoterapia mais segura e eficaz.
    Renata Menezes Matos

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  9. A reconciliação é uma comparação feita com a medicação utilizada pelo paciente antes da internação dele no hospital, com os medicamentos usados em sua admissão e após ela. A reconciliação feita de maneira correta evitará erros de medicação, ou ate mesmo pode corrigir tais erros uma vez já ocorridos. A nossa aula prática de farmácia clínica foi de fundamental importância, visto que foi o primeiro contato com paciente entre a maioria dos estudantes, e todos poderam ver como é importante um farmacêutico atuar tentando encontrar erros e evita-los também. Uma maneira para que funcione bem essa reconciliação, seria a utilização de uma lista que colhesse todas as informações do paciente, a respeito dos medicamentos que ele estava usando e de maneira que o paciente entendesse, de maneira mais correta.
    Arley Góes

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  10. Muitos erros de medicação ocorrem quando há mudança na responsabilidade pelo cuidado do paciente, ou seja, nas internações, nas altas hospitalares e nas transferências entre unidades. Na alta hospitalar, o paciente sai de um ambiente onde sua terapia medicamentosa é monitorada por profissionais de saúde para sua residência, e nesse momento há o aumento do risco da ocorrência de discrepâncias nos medicamentos prescritos.Reconciliação de medicamentos é uma prática farmacêutica que consiste em comparar a lista de medicamentos do paciente em uso antes da internação com as medicações prescritas para serem ultilizados após alta, identificando possíveis erros, duplicações, inconsistências, condições clínicas, erros de dosagem e interações medicamentosas, auxiliando assim o corpo clínico, evitando riscos desnecessários como eventos adversos.

    Karine Lopes

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  11. A atividade de reconciliação medicamentosa prestada por farmacêutico clinico em hospitais ou em outro ambiente de serviço a saúde, é de grande serventia no que diz respeito à segurança do paciente.
    Essa pratica previne e corrige erros de medicação que em sua grande maioria podem ser evitados. No processo de reconciliação deve ser visto as três fases que a paciente passa que são internação, transferência e alta, e é elaborada uma lista completa que contem dedos históricos com relação aos medicamentos que o paciente veio a administrar antes, durante e após a hospitalização.
    Para implantação dessa atividade no HUFS, primeiramente deve haver contato direto e uma linguagem que todos da equipe multiprofissional entendam criação de cursos teóricos e práticos para toda a equipe de saúde com o objetivo de nortear todos que estão envolvidos e prover de informações concretas e legais sobre a correta forma da reconciliação, e do uso de medicamentos de forma racional.

    Rafael Passos dos Santos.

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  12. A reconciliação medicamentosa é de suma importancia para saber qual a medicação que o paciente toma é realmente necessário, saber se o mesmo não está tomando a medicação para a mesma finalidade e isso seja desnecessário. No momento da internação isso é de suma importância para saber se a utilização do medicamento continuará na mesma posologia, horários e etc, pois muitas vezes os pacientes usam sem prescrição e indescriminadanente sem necessidade.Isso ajuda para evitar o uso desnecessário de medicação

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  13. kd meu comentário???

    Dayanne Santana dos Santos

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  14. oxi... o meu tb sumiu!!

    Thaciana Alcântara

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  15. Postando novamente:

    A reconciliação de medicamentos consiste em um levantamento de todos os medicamentos que o paciente fez uso antes da internação comparando com os medicamentos receitados durante a sua permanência no hospital. Nesta listagem devem conter todas as informações a respeito das medicações: dosagem, posologia e horários. Ao ser internado, se o hospital faz um trabalho de reconciliação medicamentosa, o médico consegue saber quais medicamentos o paciente usava sem prescrição e, na grande maioria das vezes, inadequadamente. Com isso, erros de medicação, que são uma das causas que mais levam a lesões e danos aos pacientes dentro de um hospital, podem ser evitados. O processo de reconciliação medicamentosa termina no momento da alta. A receita de alta deve ser observada quanto à continuidade do tratamento com as medicações que o paciente já usava.
    A aula prática no HU possibilitou aos alunos do sexto período, o conhecimento dessa atividade realizada pelos farmacêuticos e a importância tanto para os pacientes quanto para os profissionais relacionados com o tratamento farmacoterapêutico.
    Para a prevenção dos erros na medicação, seria ideal a implementação de um plano seguro para o uso de medicamentos em 3 fases:
    Admissão: Quando o paciente é admitido, colete a lista de medicamentos que o paciente está tomando. Faça essa informação ficar disponível para o prescritor quando os pedidos de admissão forem escritos.
    Transferência entre setores: A transferência de pacientes de um nível de cuidado para outro, o profissional de saúde deve consultar a lista de medicamentos tomados em casa pelo paciente, as prescrições atuais de medicamentos, e o que foi prescrito na transferência.
    Alta: Assim como na transferência, o profissional de saúde deve consultar a lista de medicamentos usados em casa pelo paciente, e compará-los com a prescrição de medicamentos na alta para assegurar que os medicamentos estão sendo adequadamente continuados, alterados em sua dosagem ou interrompidos. Discuta a lista com o paciente e com o próximo médico que receberá o paciente (por exemplo, em um ambulatório) para garantir a continuidade
    Assim, possibilitaria a redução significativa dos erros acerca dos medicamentos, uma integração maior dos profissionais e uma redução dos gastos na medicação. .

    Thaciana Alcântara

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