Alunas: Gabriela Andrade e Patrícia
Um caso referente à nova gripe (Gripe A) foi proposto para discussão na aula. Como profissionais farmacêuticos convidados a opinar, qual seria nossa posição quando perguntados sobre o uso do Tamiflu para tratar a Gripe Suína? Para esse caso foi definido que os grupos deveriam especificar ao menos cinco objetivos de aprendizagem e solucionar o caso. Antes de discutir sobre o vírus Influenza A H1N1 foi abordado o conceito de endemia, epidemia, surto epidêmico e pandemia que estão descritos abaixo:
Endemia: Descreve a frequência e distribuição de doenças de ocorrência historicamente esperada.
Epidemia: Quando a freqüência e distribuição de uma determinada doença foge ao esperado.
Surto Epidêmico: Episódio limitado (no tempo e/ou espaço geográfico) de uma epidemia.
Pandemia: Epidemia que atinge vários países ou continentes (tem distribuição global).
Aproveitamos a aula para discutir as diferenças e semelhanças entre episódios de gripe e resfriado, este pode ser causado por uma diversidade de agentes, tem incidência anual, é autolimitada e apresenta sintomas que são mais amenos; já a gripe é um problema de saúde de ocorrência sazonal (ou estacional), com alguns sintomas mais intensos do que o resfriado e de maior duração.
A gripe suína é uma epidemia de escala pandêmica, que tem como agente etiológico um vírus chamado Influenza do tipo A (H1N1). Segundo o Professor relatou, este novo vírus apresenta na sua estrutura fragmentos de cepas virais de influenza encontradas em porcos, aves e humanos.
O antiviral que tem sido recomendado para combater a nova gripe é o Tamiflu, nome genérico do fármaco Oseltamivir, que inibe uma enzima (neuraminidase), responsável por auxiliar o vírus pós replicado ir para outras células, atenuando assim os sintomas. Além do Tamiflu, existem outros antivirais. São eles, Amantidina, Rimantadina (que já não são mais eficazes contra a influenza A) e Relenza.
As estratégias mais eficazes de prevenção incluem campanhas de imunização (vacina), além de outras medidas como lavar as mãos, evitar aglomerações e frequentar espaços coletivos fechados. Todas essas medidas contribuem para fazer com que ela volte para níveis endêmicos. Um aspecto que parece inevitável será a circulação do vírus entre a população.
O antiviral deve ser usado com cautela, pois não existem dados suficientes sobre sua eficácia e segurança. O farmacêutico pode e deve auxiliar nas ações de prevenção da nova gripe e de orientação em saúde que deve estar baseiada em evidências. O caso do Tamiflu exemplifica os riscos potenciais e a desinformação gerada por diferentes interesses e pressões políticas, da indústria farmacêutica e a geração de certo alarmismo por parte dos meios de comunicação. É necessário receber com cautela as informações difundidas pela indústria farmacêutica, pois há sempre a tendência da manipulação da informação para exacerbar os possíveis benefícios e diminuir os riscos dos medicamentos (o professor citou o caso do Vioxx e dos inibidores seletivos da COX-2). Em situações de epidemia eu devo correr para gerar evidências. As primeiras evidências do Tamiflu mostram que ele apresenta mais riscos do que benefícios, principalmente em crianças e adolescentes. Some-se a isso o fato de que uma parte da eficácia ao Tamiflu foi divulgada baseada em evidências geradas em testes in vitro ou pelo seus comportamente na profilaxia e tratamento da gripe comum. Discutimos sobre os possíveis efeitos adversos relatados para aquele medicamento, tais como pneumonia, confusão mental, náusea e parada cardiorrespiratória durante o sono.
Para pacientes que estão com sintomas mais amenos, ou que não apresentam fatores de risco, ao que parece o tratamento deve ser apenas em combate aos sintomas.
E obviamente é importante, como já foi citado acima, trabalhar com prevenção já que lavar as mãos é uma medida bastante eficaz. Temos que trabalhar com a possibilidade de diminuir os riscos de transmissão e reduzir complicações nos pacientes já infectados.
Efavir 200 mg Tablet is an antiviral medicine, which is used in combination with other medicines to treatment of human immunodeficiency virus (HIV) infection. This medicine is not a cure for HIV; it only prevents the virus from multiplying in your body. Monitoring of liver function and kidney function may be necessary while receiving this medicine based on the clinical condition.
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